NO QUE CREMOS
No que Cremos
March 17th, 2009
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Leave a comment I. Fé na Santíssima Trindade
Cremos no Deus único e verdadeiro, santo e amoroso, eterno, sem limite em poder, sabedoria, bondade, o Criador e Preservador de todas as coisas. Dentro desta unidade há três pessoas de uma natureza, poder e eternidade essenciais–o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Gn. 1:1; 17:1; Ex. 3:13-15; 33:20; Dt. 6:4; Ps. 90:2; Is. 40: 28-29; Mt. 3:16-17; 28:19;
Jo.1:1-2; 4:24; 16:13; 17:3; At. 5:3-4; 17:24-25; I Co.8:4, 6; Ef. 2:18; Fp. 2:6; Cl. 1:
16-17; I Tm. 1:17; Hb. 1:8; I Jo.5:20.
II. O Pai
Cremos que o Pai é a Fonte de tudo que existe, quer matéria, quer espírito. Com o Filho e o Espírito Santo, Ele fez o homem à Sua imagem. Pela intenção Ele se relaciona com o homem como Pai, desse modo declarando para sempre a Sua bondade para com o homem. Em amor Ele busca e recebe pecadores arrependidos.
Sl. 68:5; Is. 64:8; Mt. 7:11; Jo.3:17; Rm. 8:15; I Pe.1:17.
III. O Filho de Deus
Cremos em Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus. Ele foi concebido pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Ele morreu na cruz e foi sepultado, para ser um sacrifício pelo pecado original e por todas as transgressões dos homens, e para reconciliar-nos com Deus. Ele ressurgiu corporalmente dos mortos, e ascendeu para o céu, e lá intercede por nós à destra do Pai até que Ele retorne para julgar todos no último dia.
Sl. 16:8-10; Mt. 1:21, 23; 11:27; 16:28; 27:62-66; 28:5-9, 16-17; Mc. 10:45; 15; 16:
6-7; Lc. 1:27, 31, 35; 24:4-8, 23; Jo. 1:1, 14, 18; 3:16-17; 20:26-29; 21; At. 1:2-3;
2:24-31; 4:12; 10:40; Rm. 5:10, 18; 8:34; 14:9; I Co. 15:3-8, 14; II Co. 5:18-19; Gl.
1:4; 2:20; 4: 4-5; Ef. 5:2; I Tm. 1:15; Hb.2: 17; 7:27; 9:14, 28; 10:12; 13:20; I Pe.
2:24; I Jo. 2:2; 4:14.
IV. O Espírito Santo
Cremos no Espírito Santo que procede do Pai e do Filho, e é da mesma natureza essencial, majestade, e glória, como o Pai e o Filho, verdadeiramente e eternamente Deus. Ele é o Administrador da graça à toda a humanidade, e é particularmente o Agente efetivo na convicção do pecado, na regeneração, na santificação e na glorificação. Ele está sempre presente, assegurando, preservando, guiando e habilitando o crente.
Jó 33:4; Mt. 28:19; Jo 4:24; 14:16-17; 15:26; 16:13-15; At. 5:3-4; Rm. 8:9; II Co. 3:17;
Gl. 4:6.
V. A Suficiência e Plena Autoridade das Sagradas Escrituras para a Salvação
Cremos que os livros do Antigo e Novo Testamentos constituem as Sagradas Escrituras. São a Palavra de Deus inspirada e infalivelmente escrita, totalmente sem erro nos seus manuscritos originais e superiores a toda autoridade humana, e têm sido transmitidas ao presente sem corrução de qualquer doutrina essencial. Cremos que contêm todas as coisas necessárias à salvação; assim que qualquer coisa que não se lê nelas, nem se pode provar por elas, não se pode requerer de qualquer pessoa, para ser aceita como um artigo de fé, ou ser pensada requerida ou necessária à salvação. No Antigo e no Novo Testamentos a vida eterna é oferecida à humanidade somente por Cristo, que é o único mediador entre Deus e o homem. O Novo Testamento ensina Cristãos como cumprir os princípios morais do Antigo Testamento, requerendo obediência amorosa a Deus sendo possível pela presença residente do Seu Espírito Santo.
Os livros canônicos do Antigo Testamento são:
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis, I Crônicas, II Crônicas, Esdras, Neemias, Ester, Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares, Isaias, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, e Malaquias.
Os livros canônicos do Novo Testamento são:
Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos, Romanos, I Coríntios, II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses, II Tessalonicenses, I Timóteo, II Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago, I Pedro, II Pedro, I João, II João, III João, Judas, e Apocalipse.
Sl. 19:7; Mt. 5:17-19; 22:37-40; Lc. 24:27, 44; Jo. 1:45; 5:46; 17:17; At. 17:2, 11; Rm.
1:2; 15:4, 8; 16:26; II Co. 1:20; Gl. 1:8; Ef. 2:15-16; I Tm. 2:5; II Tm. 3:15-17; Hb.
4:12; 10:1; 11:39; Tg. 1:21; I Pe. 1:23; II Pe. 1:19-21; I Jo. 2:3-7; Ap. 22:18-19.
VI. O Propósito de Deus para o Homem
Cremos que os dois grandes mandamentos que nos requerem a amar o Senhor nosso Deus de todo o coração, e ao nosso próximo como a nós mesmos, resumem a lei divina como está revelada nas Escrituras. São a medida perfeita e a norma do dever humano, tanto para a disposição e direção de famílias e nações, como para todos os outros grupos sociais, e para atos individuais, pelos quais somos requeridos a reconhecer a Deus como o nosso Regente Supremo, e todos os homens como criados por Ele, iguais em todos os direitos naturais. Portanto todos os homens devem assim determinar todos os seus atos individuais, sociais, e políticos para prestar a Deus obediência inteira e absoluta, e assegurar a todos os homens o gozo de todos os direitos naturais, bem como promover a realização de cada homem na posse e no exercício de tais direitos.
Lev. 19:18, 34; Dt. 1:16-17; Jó 31:13-14; Jr. 21:12; 22:3; Mq. 6:8; Mt. 5:44-48; 7:12;
Mc. 12:28-31; Lc. 6:27-29, 35; Jo. 13:34-35; At. 10:34-35; 17:26; Rm. 12:9; 13:1, 7-8,
10; Gl. 5:14; 6:10; Tt. 3:1; Tg. 2:8; I Pe. 2:17; I Jo. 2:5; 4:12-13; II Jo. 6.
VII. O Casamento e a Família
Cremos que o homem é criado à imagem de Deus, que a sexualidade humana reflete essa imagem em termos de amor íntimo, comunicação, comunhão, subordinação de si próprio aos interesses maiores, e realização. A Palavra de Deus usa a relação do casamento como a figura suprema de Sua relação com o Seu povo da promessa e para revelar a verdade que essa relação é de um Deus com um povo. Portanto o plano de Deus para a sexualidade humana é que seja expressa somente numa relação monógama vitalícia entre um homem e uma mulher dentro da estrutura do casamento. Esta é a única relação designada por Deus para o nascimento e criação de crianças e é uma união de promessas feitas na presença de Deus, tomando prioridade sobre todas as outras relações humanas.
Gn. 1:27-28; 2:18, 20, 23, 24; Is. 54:4-8; 62:5b; Jr. 3:14; Ez. 16:3fls.; Os. 2; Ml.
2:14; Mt. 19:4-6; Mc. 10:9; Jo. 2:1-2, 11; I Tm. 5:14; I Co. 9:5; Ef. 5:23-32; Hb. 13:
4; Ap. 19:7-8.
VIII. O Livre Arbítrio do Homem
Cremos que a criação do homem à imagem de Deus incluiu a capacidade de escolher entre o certo e o errado. Assim, o homem ficou responsável moralmente com relação as suas escolhas. Mas desde a queda de Adão, o homem é incapaz de sua própria força fazer o que é correto. Isto é devido ao pecado original, que não é simplesmente seguir o exemplo de Adão, mas antes a corrução da natureza de cada pessoa, e está reproduzida naturalmente nos descendentes de Adão. Por causa disso, o homem é mui distanciado da retidão original, e por sua própria natureza está inclinado continuamente para o mal. Por si mesmo ele não pode clamar a Deus ou exercer a fé para a salvação. Mas, por intermédio de Jesus Cristo a graça preveniente de Deus torna possível o que o homem em si mesmo não pode fazer. Ela é conferida livremente à todas as pessoas, capacitando todas que tem vontade a voltar e ser salvas.
Gn. 6:5; 8:21; Dt. 30:19; Js. 24:15; I Rs. 20:40; Sl. 51:5; Is. 64:6; Jr. 17:9; Mc. 7:
21-23; Lc. 16:15; Jo. 7:17; Rm. 3:10-12; 5:12-21; I Co. 15:22; Ef. 2:1-3; I Tm. 2:5;
Tt. 3:5; Hb. 11:6; Ap. 22:17.
IX. A Reconciliação
Cremos que a oferta de Cristo de si mesmo, definitivamente, através de Seus sofrimentos e morte meritória na cruz, provê a redenção e reconciliação perfeitas pelos pecados, original e atual, de todo o mundo. Não há outro fundamento para a salvação, senão esse. Essa reconciliação é suficiente para cada indivíduo da raça de Adão. Fica efetiva incondicionalmente para a salvação dos defeituosos mentais de nascimento, das pessoas convertidas que passaram a ser defeituosas mentais, e de crianças inocentes. Mas para a salvação dos que alcançam a idade de responsabilidade é eficaz somente quando arrependem-se e exercem fé em Cristo.
Is. 52:13-53:12; Lc. 24:46-47; Jo. 3:16; At. 3:18; 4:12, Rm. 3:20, 24-26; 5:8-11, 13,
18-20; 7:7; 8:34; I Co. 6:11; 15:22; Gl. 2:16; 3:2-3; Ef. 1:7; 2:13, 16; I Tm. 2:5-6;
Hb. 7:23-27; 9:11-15, 24-28; 10:14; I Jo. 2:2; 4:10.
X. O Arrependimento e a Fé
Cremos que para o homem apoderar-se do que a graça preveniente de Deus tornou possível, ele tem que responder voluntariamente em arrependimento e fé. A habilidade vem de Deus, mas o ato é do homem.
O arrependimento é incitado pelo ministério de convicção vindo do Espírito Santo. Envolve uma mudança intencional da mente que renuncia o pecado e almeja a justiça, uma devota tristeza pelos pecados passados e confissão deles, justa restituição pelos atos errados, e uma resolução de reformar a vida. O arrependimento é a pre-condição para a fé salvadora, e sem ele a fé salvadora é impossível. Fé, por sua vez, é a única condição da salvação. Começa com a concordância da mente e o consentimento da vontade à verdade do evangelho, mas resulta numa dependência completa da pessoa na capacidade salvadora de Jesus Cristo e uma confiança completa de si mesmo a Ele como Salvador e Senhor. A fé salvadora expressa-se numa confissão pública do domínio dEle e na identificação com a igreja dEle.
Mc. 1:15; Lc. 5:32; 13:3; 24:47; Jo. 3:16; 17:20; 20:31; At.5:31; 10:43: 11:18; 16:31;
20:21; 26:20; Rm. 1:16; 2:4; 10:8-10, 17; Gl. 3:26; Ef. 2:8; 4:4-6, Fp. 3:9; II Ts. 2:
13; II Tm. 2:25; Hb. 11:6; 12:2; I Pe. 1:9; II Pe. 3:9.
XI. A Justificação e a Regeneração
Cremos que quando o homem arrepende-se do seu pecado e crê no Senhor Jesus Cristo, ele é, no mesmo momento, justificado, regenerado, adotado na família de Deus, e assegurado de sua salvação pelo testemunho do Espírito.
Cremos que somos tidos por justos perante Deus somente na base do mérito do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, sendo justificados por fé somente, e não na base das nossas obras.
Cremos que a regeneração é aquela obra do Espírito Santo pela qual o pecador perdoado torna-se num filho de Deus. Esta nova vida é recebida por fé em Jesus Cristo, e por ela o regenerado é livre do poder do pecado que reina sobre todos os não regenerados, de maneira que ele ama a Deus e pela graça O serve com a vontade e afeições do coração, recebendo o Espírito de Adoção.
Justificação: Hc. 2:4; At. 13:38-39; 15:11; 16:31; Rm. 1:17; 3:28; 4:2-5; 5:1-2; Gl. 3:
6-14; Ef. 2:8-9; Fp. 3:9; Hb. 10:38.
Regeneração: Jo. 1:12-13; 3:3, 5-8; II Co. 5:17; Gl. 3:26; Ef. 2:5, 10, 19; 4:24; Cl.
3:10; Tt. 3:5; Tg. 1:18; I Pe. 1:3-4; II Pe. 1:4; I Jo. 3:1.
Adoção: Rm. 8:15; Gl. 4:5, 7; Ef. 1:5.
Testemunho do Espírito: Rm. 8:16-17; Gl. 4:6; I Jo. 2:3; 3:14, 18-19.
XII. Boas Obras
Cremos que mesmo que as boas obras não podem nos salvar dos nossos pecados ou do julgamento de Deus, são os frutos de fé e seguem a regeneração. Por isso são agradáveis e aceitáveis a Deus em Cristo, e por elas uma fé viva pode ser conhecida tão evidentemente como uma árvore que se conhece pelos seus frutos.
Mt. 5:16; 7:16-20; Jo. 15:8; Rm. 3:20; 4:2, 4, 6; Gl. 2:16; 5:6; Ef. 2:10; Fp. 1:11; Cl.
1:10; I Ts. 1:3; Tt. 2:14; 3:5; Tg. 2:18, 22; I Pe. 2:9, 12.
XIII. O Pecado depois da Regeneração
Cremos que depois de termos experimentado a regeneração, é possível cair em pecado, porque nesta vida não existe tal altura ou força de santidade da qual seja impossível cair. Mas pela graça de Deus aquele que tem caído em pecado pode, por verdadeiro arrependimento e fé encontrar perdão e restauração.
Ml. 3:7; Mt. 18:21-22; Jo. 15:4-6; I Tm. 4:1, 16; Hb. 10:35-39; I Jo. 1:9; 2:1, 24-25.
XIV. A Santificação: Inicial, Progressiva, Inteira
Cremos que a santificação é aquela obra do Espírito Santo pela qual o filho de Deus está separado do pecado para Deus e está capacitado a amar a Deus de todo o seu coração e a andar em todos os Seus santos mandamentos irrepreensível. A santificação inicia-se no momento da justificação e regeneração. Desde aquele momento há uma santificação gradual ou progressiva assim como o crente anda com Deus e cresce diariamente na graça e numa obediência mais perfeita a Deus. Isto prepara para a crise da inteira santificação que se realiza instantaneamente quando o crente se apresenta como sacrifício vivo, santo e aceitável a Deus, pela fé em Jesus Cristo, sendo efetuada pelo batismo com o Espírito Santo que purifica o coração de todo o pecado inato. A crise da inteira santificação aperfeiçoa o crente em amor e o capacita para o serviço efetivo. Isso é seguido por um crescimento vitalício na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A vida de santidade continua pela fé no sangue santificador de Cristo e evidencia-se por obediência amorosa à vontade revelada de Deus.
Gn. 17:1; Dt. 30:6; Sl. 130:8; Is. 6:1-6; Ez. 36:25-29; Mt. 5:8, 48; Lc. 1:74-75; 3:
16-17; 24:49; Jo. 17:1-26; At. 1:4-5, 8; 2:1-4; 15:8-9; 26:18; Rm. 8:3-4; I Co. 1-2; 6:
11; II Co. 7:1; Ef. 4:13-24; 5:25-27; I Ts. 3:10, 12-13; 4:3, 7-8; 5:23-24; II Ts. 2:
13; Tt. 2:11-14; Hb. 10:14: 12:14; 13:12; Tg. 3:17-18; 4:8; I Pe. 1:2; II Pe. 1:4;
I Jo. 1:7, 9; 3:8-9; 4:17-18; Jd. 24.
XV. Os Dons do Espírito
Cremos que o Dom do Espírito é o Espírito Santo mesmo, e que Ele é mais desejável do que todos os dons do Espírito que Ele na Sua sabedoria confere aos membros individuais da Igreja para capacitá-los propriamente a cumprir as suas funções como membros do corpo de Cristo. Os dons do Espírito, embora nem sempre identificáveis com as habilidades naturais, funcionam através delas para a edificação da igreja toda. Deve-se exercer estes dons em amor sob a administração do Senhor da igreja, não pela vontade humana. O valor relativo dos dons do Espírito deve se testar pela sua utilidade na igreja e não pela êxtase produzida nos que os recebem.
Lc. 11:13; 24:49; At. 1:4; 2:38-39; 8:19-20; 10:45; 11:17; Rm. 12:4-8; I Co. 12:1-14:40;
Ef. 4:7-8, 11-16; Hb. 2:4; 13:20-21; I Pe. 4:8-11.
XVI. A Igreja
Cremos que a igreja Cristã é o corpo inteiro de crentes em Jesus Cristo, que é o fundador e único Cabeça da igreja. A igreja inclui os crentes que já foram estar com o Senhor e aqueles que continuam na terra, tendo renunciado o mundo, a carne e o diabo, e tendo se dedicado ao trabalho que Cristo confiou a sua igreja até que Ele venha. A igreja na terra deve pregar a pura Palavra de Deus, devidamente administrar os sacramentos conforme às instruções de Cristo, e viver em obediência a tudo que Cristo manda. Uma igreja local é um grupo de crentes formalmente organizado sobre os princípios bíblicos, que reúne-se regularmente para os propósitos de evangelismo, educação, comunhão e adoração. A Igreja Evangélica Wesleyana é uma denominação que consiste daqueles membros dentro de assembléias distritais e igrejas locais que, como membros do corpo de Cristo, aderem à fé declarada nestes Artigos de Religião e reconhecem a autoridade eclesiástica dos seus corpos governantes.
Mt. 16:18; 18:17; At. 2:41-47; 9:31; 11:22; 12:5; 14:23; 15:22; 20:28; I Co. 1:2; 12:
28; 16:1; II Co. 1:1; Gl. 1:2; Ef. 1:22-23; 2:19-22; 3:9-10, 21; 5:22-33; Cl. 1:18, 24;
I Ts. 1:1; II Ts. 1:1; I Tm. 3:15; Hb. 12:23; Tg. 5:14.
XVII. Os Sacramentos: O Batismo e a Ceia do Senhor
Cremos que o batismo com água e a Ceia do Senhor são os sacramentos da igreja mandados por Cristo e ordenados como meios de graça quando recebidos pela fé. São marcas da nossa profissão de fé Cristã e sinais do ministério gracioso de Deus para conosco. Por eles, Ele trabalha dentro em nós para vivificar, fortificar e confirmar a nossa fé.
Cremos que o batismo com água é um sacramento da igreja, ordenado por nosso Senhor e administrado aos crentes. É um símbolo da nova aliança da graça e significa a aceitação dos benefícios da reconciliação de Jesus Cristo. Por meio deste sacramento, os crentes declaram a sua fé em Jesus Cristo como Salvador.
Mt. 3:13-17; 28:19; Mc. 1:9-11; Jo. 3:5, 22, 26; 4:1-2; At. 2:38-39, 41; 8:12-17, 36-
38; 9:18; 16:15, 33; 18:8; 19:5; 22:16; Rm. 2:28-29; 4:11; 6:3-4; I Co. 12:13; Gl. 3:27-
29; Cl. 2:11-12; Tt. 3:5.
Cremos que a Ceia do Senhor é um sacramento de nossa redenção pela morte de Cristo e de nossa esperança no Seu glorioso retorno, bem como um sinal do amor que os crentes têm uns pelos outros. Para quem o recebe com humildade, com um espírito apropriado e pela fé, a Ceia do Senhor é feito como um meio pelo qual Deus comunica graça ao coração.
Mt. 26:26-28; Mc. 14:22-24; Lc. 22:19-20; Jo. 6:48-58; I Co. 5:7-8; 10:3-4, 16-17;
11:23-29.
XVIII. A Segunda Vinda de Cristo
Cremos que a certeza da vinda pessoal e iminente de Cristo inspira um viver santo e zelo pela evangelização do mundo. Na Sua vinda Ele cumprirá todas as profecias a respeito do Seu triunfo final e completo sobre o mal.
Jó 19:25-27; Is. 11:1-12; Zc. 14:1-11; Mt. 24:1-51; 25; 26:64; Mc. 13:1-37; Lc. 17:22-
37; 21:5-36; Jo. 14:1-3; At. 1:6-11; I Co. 1:7-8; I Ts. 1:10; 2:19; 3:13; 4:13-18;
5:1-11, 23; II Ts. 1:6-10; 2:1-12; Tt. 2:11-14; Hb. 9: 27-28; Tg. 5:7-8; II Pe. 3:1-
14; I Jo. 3:2-3; Ap. 1:7; 19:11-16; 22:6-7, 12, 20.
XIX. A Ressurreição dos Mortos
Cremos na ressurreição corporal dos mortos de toda a humanidade: dos justos para a ressurreição da vida, e dos injustos para a ressurreição da condenação. A ressurreição dos justos ocorrerá na Segunda Vinda de Cristo, e a ressurreição dos ímpios ocorrerá mais tarde. A ressurreição de Cristo é a garantia da ressurreição daqueles que estão em Cristo. O corpo ressurrecto será um corpo espiritual, mas a pessoa será completa e identificável.
Jó 19:25-27; Dn. 12:2; Mt. 22:30-32; 28:1-20; Mc. 16:1-8; Lc. 14:14; 24:1-53; Jo. 5:
2-29; 11:21-27; 20:1-21:25; At. 1:3; Rm. 8:11; I Co. 6:14; 15:1-58; II Co. 4:14; 5:1-11;
I Ts.4:13-17; Ap. 20:4-6, 11-13.
XX. O Julgamento da Humanidade
Cremos que as Escrituras revelam Deus como o Juiz de toda a humanidade e que os atos do Seu julgamento se baseiam na Sua onisciência e justiça eterna. A Sua administração de julgamento culminará no encontro final da humanidade perante o Seu trono de grande majestade e poder, onde serão examinados os registros e administrados os galardões e punições.
Ec. 12:14; Mt. 10:15; 25:31-46; Lc. 11:31-32; At. 10:42; 17:31; Rm. 2:16; 14:10-12;
II Co. 5:10; II Tm. 4:1; Hb. 9:27; II Pe. 3:7; Ap. 20:11-13.
XXI. Destino
Cremos que as Escrituras ensinam claramente que há uma existência consciente e pessoal depois da morte. O destino final do homem é determinado pela graça de Deus e a resposta do homem, evidenciada inevitavelmente por seu caráter moral que resulta das suas escolhas pessoais e volitivas e não de qualquer decreto arbitrário de Deus. O Céu com a sua glória eterna e a benção da presença de Cristo é o domicílio final daqueles que escolhem a salvação provida por Deus através de Jesus Cristo, mas o inferno com a sua perpétua miséria e separação de Deus é a permanência daqueles que negligenciam esta grande salvação.
Dn. 12:2; Mt. 25:34-46; Mc. 9:43-48; Lc. 13:3; Jo. 8:21-23; 14:2-3; II Co. 5:6, 8, 10;
Hb. 2:1-3; 9:27-28; 10:26-31; Ap. 20:14-15; 21:1-22:5, 14-15.
March 17th, 2009
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Leave a comment I. Fé na Santíssima Trindade
Cremos no Deus único e verdadeiro, santo e amoroso, eterno, sem limite em poder, sabedoria, bondade, o Criador e Preservador de todas as coisas. Dentro desta unidade há três pessoas de uma natureza, poder e eternidade essenciais–o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Gn. 1:1; 17:1; Ex. 3:13-15; 33:20; Dt. 6:4; Ps. 90:2; Is. 40: 28-29; Mt. 3:16-17; 28:19;
Jo.1:1-2; 4:24; 16:13; 17:3; At. 5:3-4; 17:24-25; I Co.8:4, 6; Ef. 2:18; Fp. 2:6; Cl. 1:
16-17; I Tm. 1:17; Hb. 1:8; I Jo.5:20.
II. O Pai
Cremos que o Pai é a Fonte de tudo que existe, quer matéria, quer espírito. Com o Filho e o Espírito Santo, Ele fez o homem à Sua imagem. Pela intenção Ele se relaciona com o homem como Pai, desse modo declarando para sempre a Sua bondade para com o homem. Em amor Ele busca e recebe pecadores arrependidos.
Sl. 68:5; Is. 64:8; Mt. 7:11; Jo.3:17; Rm. 8:15; I Pe.1:17.
III. O Filho de Deus
Cremos em Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus. Ele foi concebido pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Ele morreu na cruz e foi sepultado, para ser um sacrifício pelo pecado original e por todas as transgressões dos homens, e para reconciliar-nos com Deus. Ele ressurgiu corporalmente dos mortos, e ascendeu para o céu, e lá intercede por nós à destra do Pai até que Ele retorne para julgar todos no último dia.
Sl. 16:8-10; Mt. 1:21, 23; 11:27; 16:28; 27:62-66; 28:5-9, 16-17; Mc. 10:45; 15; 16:
6-7; Lc. 1:27, 31, 35; 24:4-8, 23; Jo. 1:1, 14, 18; 3:16-17; 20:26-29; 21; At. 1:2-3;
2:24-31; 4:12; 10:40; Rm. 5:10, 18; 8:34; 14:9; I Co. 15:3-8, 14; II Co. 5:18-19; Gl.
1:4; 2:20; 4: 4-5; Ef. 5:2; I Tm. 1:15; Hb.2: 17; 7:27; 9:14, 28; 10:12; 13:20; I Pe.
2:24; I Jo. 2:2; 4:14.
IV. O Espírito Santo
Cremos no Espírito Santo que procede do Pai e do Filho, e é da mesma natureza essencial, majestade, e glória, como o Pai e o Filho, verdadeiramente e eternamente Deus. Ele é o Administrador da graça à toda a humanidade, e é particularmente o Agente efetivo na convicção do pecado, na regeneração, na santificação e na glorificação. Ele está sempre presente, assegurando, preservando, guiando e habilitando o crente.
Jó 33:4; Mt. 28:19; Jo 4:24; 14:16-17; 15:26; 16:13-15; At. 5:3-4; Rm. 8:9; II Co. 3:17;
Gl. 4:6.
V. A Suficiência e Plena Autoridade das Sagradas Escrituras para a Salvação
Cremos que os livros do Antigo e Novo Testamentos constituem as Sagradas Escrituras. São a Palavra de Deus inspirada e infalivelmente escrita, totalmente sem erro nos seus manuscritos originais e superiores a toda autoridade humana, e têm sido transmitidas ao presente sem corrução de qualquer doutrina essencial. Cremos que contêm todas as coisas necessárias à salvação; assim que qualquer coisa que não se lê nelas, nem se pode provar por elas, não se pode requerer de qualquer pessoa, para ser aceita como um artigo de fé, ou ser pensada requerida ou necessária à salvação. No Antigo e no Novo Testamentos a vida eterna é oferecida à humanidade somente por Cristo, que é o único mediador entre Deus e o homem. O Novo Testamento ensina Cristãos como cumprir os princípios morais do Antigo Testamento, requerendo obediência amorosa a Deus sendo possível pela presença residente do Seu Espírito Santo.
Os livros canônicos do Antigo Testamento são:
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis, I Crônicas, II Crônicas, Esdras, Neemias, Ester, Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares, Isaias, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, e Malaquias.
Os livros canônicos do Novo Testamento são:
Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos, Romanos, I Coríntios, II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses, II Tessalonicenses, I Timóteo, II Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago, I Pedro, II Pedro, I João, II João, III João, Judas, e Apocalipse.
Sl. 19:7; Mt. 5:17-19; 22:37-40; Lc. 24:27, 44; Jo. 1:45; 5:46; 17:17; At. 17:2, 11; Rm.
1:2; 15:4, 8; 16:26; II Co. 1:20; Gl. 1:8; Ef. 2:15-16; I Tm. 2:5; II Tm. 3:15-17; Hb.
4:12; 10:1; 11:39; Tg. 1:21; I Pe. 1:23; II Pe. 1:19-21; I Jo. 2:3-7; Ap. 22:18-19.
VI. O Propósito de Deus para o Homem
Cremos que os dois grandes mandamentos que nos requerem a amar o Senhor nosso Deus de todo o coração, e ao nosso próximo como a nós mesmos, resumem a lei divina como está revelada nas Escrituras. São a medida perfeita e a norma do dever humano, tanto para a disposição e direção de famílias e nações, como para todos os outros grupos sociais, e para atos individuais, pelos quais somos requeridos a reconhecer a Deus como o nosso Regente Supremo, e todos os homens como criados por Ele, iguais em todos os direitos naturais. Portanto todos os homens devem assim determinar todos os seus atos individuais, sociais, e políticos para prestar a Deus obediência inteira e absoluta, e assegurar a todos os homens o gozo de todos os direitos naturais, bem como promover a realização de cada homem na posse e no exercício de tais direitos.
Lev. 19:18, 34; Dt. 1:16-17; Jó 31:13-14; Jr. 21:12; 22:3; Mq. 6:8; Mt. 5:44-48; 7:12;
Mc. 12:28-31; Lc. 6:27-29, 35; Jo. 13:34-35; At. 10:34-35; 17:26; Rm. 12:9; 13:1, 7-8,
10; Gl. 5:14; 6:10; Tt. 3:1; Tg. 2:8; I Pe. 2:17; I Jo. 2:5; 4:12-13; II Jo. 6.
VII. O Casamento e a Família
Cremos que o homem é criado à imagem de Deus, que a sexualidade humana reflete essa imagem em termos de amor íntimo, comunicação, comunhão, subordinação de si próprio aos interesses maiores, e realização. A Palavra de Deus usa a relação do casamento como a figura suprema de Sua relação com o Seu povo da promessa e para revelar a verdade que essa relação é de um Deus com um povo. Portanto o plano de Deus para a sexualidade humana é que seja expressa somente numa relação monógama vitalícia entre um homem e uma mulher dentro da estrutura do casamento. Esta é a única relação designada por Deus para o nascimento e criação de crianças e é uma união de promessas feitas na presença de Deus, tomando prioridade sobre todas as outras relações humanas.
Gn. 1:27-28; 2:18, 20, 23, 24; Is. 54:4-8; 62:5b; Jr. 3:14; Ez. 16:3fls.; Os. 2; Ml.
2:14; Mt. 19:4-6; Mc. 10:9; Jo. 2:1-2, 11; I Tm. 5:14; I Co. 9:5; Ef. 5:23-32; Hb. 13:
4; Ap. 19:7-8.
VIII. O Livre Arbítrio do Homem
Cremos que a criação do homem à imagem de Deus incluiu a capacidade de escolher entre o certo e o errado. Assim, o homem ficou responsável moralmente com relação as suas escolhas. Mas desde a queda de Adão, o homem é incapaz de sua própria força fazer o que é correto. Isto é devido ao pecado original, que não é simplesmente seguir o exemplo de Adão, mas antes a corrução da natureza de cada pessoa, e está reproduzida naturalmente nos descendentes de Adão. Por causa disso, o homem é mui distanciado da retidão original, e por sua própria natureza está inclinado continuamente para o mal. Por si mesmo ele não pode clamar a Deus ou exercer a fé para a salvação. Mas, por intermédio de Jesus Cristo a graça preveniente de Deus torna possível o que o homem em si mesmo não pode fazer. Ela é conferida livremente à todas as pessoas, capacitando todas que tem vontade a voltar e ser salvas.
Gn. 6:5; 8:21; Dt. 30:19; Js. 24:15; I Rs. 20:40; Sl. 51:5; Is. 64:6; Jr. 17:9; Mc. 7:
21-23; Lc. 16:15; Jo. 7:17; Rm. 3:10-12; 5:12-21; I Co. 15:22; Ef. 2:1-3; I Tm. 2:5;
Tt. 3:5; Hb. 11:6; Ap. 22:17.
IX. A Reconciliação
Cremos que a oferta de Cristo de si mesmo, definitivamente, através de Seus sofrimentos e morte meritória na cruz, provê a redenção e reconciliação perfeitas pelos pecados, original e atual, de todo o mundo. Não há outro fundamento para a salvação, senão esse. Essa reconciliação é suficiente para cada indivíduo da raça de Adão. Fica efetiva incondicionalmente para a salvação dos defeituosos mentais de nascimento, das pessoas convertidas que passaram a ser defeituosas mentais, e de crianças inocentes. Mas para a salvação dos que alcançam a idade de responsabilidade é eficaz somente quando arrependem-se e exercem fé em Cristo.
Is. 52:13-53:12; Lc. 24:46-47; Jo. 3:16; At. 3:18; 4:12, Rm. 3:20, 24-26; 5:8-11, 13,
18-20; 7:7; 8:34; I Co. 6:11; 15:22; Gl. 2:16; 3:2-3; Ef. 1:7; 2:13, 16; I Tm. 2:5-6;
Hb. 7:23-27; 9:11-15, 24-28; 10:14; I Jo. 2:2; 4:10.
X. O Arrependimento e a Fé
Cremos que para o homem apoderar-se do que a graça preveniente de Deus tornou possível, ele tem que responder voluntariamente em arrependimento e fé. A habilidade vem de Deus, mas o ato é do homem.
O arrependimento é incitado pelo ministério de convicção vindo do Espírito Santo. Envolve uma mudança intencional da mente que renuncia o pecado e almeja a justiça, uma devota tristeza pelos pecados passados e confissão deles, justa restituição pelos atos errados, e uma resolução de reformar a vida. O arrependimento é a pre-condição para a fé salvadora, e sem ele a fé salvadora é impossível. Fé, por sua vez, é a única condição da salvação. Começa com a concordância da mente e o consentimento da vontade à verdade do evangelho, mas resulta numa dependência completa da pessoa na capacidade salvadora de Jesus Cristo e uma confiança completa de si mesmo a Ele como Salvador e Senhor. A fé salvadora expressa-se numa confissão pública do domínio dEle e na identificação com a igreja dEle.
Mc. 1:15; Lc. 5:32; 13:3; 24:47; Jo. 3:16; 17:20; 20:31; At.5:31; 10:43: 11:18; 16:31;
20:21; 26:20; Rm. 1:16; 2:4; 10:8-10, 17; Gl. 3:26; Ef. 2:8; 4:4-6, Fp. 3:9; II Ts. 2:
13; II Tm. 2:25; Hb. 11:6; 12:2; I Pe. 1:9; II Pe. 3:9.
XI. A Justificação e a Regeneração
Cremos que quando o homem arrepende-se do seu pecado e crê no Senhor Jesus Cristo, ele é, no mesmo momento, justificado, regenerado, adotado na família de Deus, e assegurado de sua salvação pelo testemunho do Espírito.
Cremos que somos tidos por justos perante Deus somente na base do mérito do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, sendo justificados por fé somente, e não na base das nossas obras.
Cremos que a regeneração é aquela obra do Espírito Santo pela qual o pecador perdoado torna-se num filho de Deus. Esta nova vida é recebida por fé em Jesus Cristo, e por ela o regenerado é livre do poder do pecado que reina sobre todos os não regenerados, de maneira que ele ama a Deus e pela graça O serve com a vontade e afeições do coração, recebendo o Espírito de Adoção.
Justificação: Hc. 2:4; At. 13:38-39; 15:11; 16:31; Rm. 1:17; 3:28; 4:2-5; 5:1-2; Gl. 3:
6-14; Ef. 2:8-9; Fp. 3:9; Hb. 10:38.
Regeneração: Jo. 1:12-13; 3:3, 5-8; II Co. 5:17; Gl. 3:26; Ef. 2:5, 10, 19; 4:24; Cl.
3:10; Tt. 3:5; Tg. 1:18; I Pe. 1:3-4; II Pe. 1:4; I Jo. 3:1.
Adoção: Rm. 8:15; Gl. 4:5, 7; Ef. 1:5.
Testemunho do Espírito: Rm. 8:16-17; Gl. 4:6; I Jo. 2:3; 3:14, 18-19.
XII. Boas Obras
Cremos que mesmo que as boas obras não podem nos salvar dos nossos pecados ou do julgamento de Deus, são os frutos de fé e seguem a regeneração. Por isso são agradáveis e aceitáveis a Deus em Cristo, e por elas uma fé viva pode ser conhecida tão evidentemente como uma árvore que se conhece pelos seus frutos.
Mt. 5:16; 7:16-20; Jo. 15:8; Rm. 3:20; 4:2, 4, 6; Gl. 2:16; 5:6; Ef. 2:10; Fp. 1:11; Cl.
1:10; I Ts. 1:3; Tt. 2:14; 3:5; Tg. 2:18, 22; I Pe. 2:9, 12.
XIII. O Pecado depois da Regeneração
Cremos que depois de termos experimentado a regeneração, é possível cair em pecado, porque nesta vida não existe tal altura ou força de santidade da qual seja impossível cair. Mas pela graça de Deus aquele que tem caído em pecado pode, por verdadeiro arrependimento e fé encontrar perdão e restauração.
Ml. 3:7; Mt. 18:21-22; Jo. 15:4-6; I Tm. 4:1, 16; Hb. 10:35-39; I Jo. 1:9; 2:1, 24-25.
XIV. A Santificação: Inicial, Progressiva, Inteira
Cremos que a santificação é aquela obra do Espírito Santo pela qual o filho de Deus está separado do pecado para Deus e está capacitado a amar a Deus de todo o seu coração e a andar em todos os Seus santos mandamentos irrepreensível. A santificação inicia-se no momento da justificação e regeneração. Desde aquele momento há uma santificação gradual ou progressiva assim como o crente anda com Deus e cresce diariamente na graça e numa obediência mais perfeita a Deus. Isto prepara para a crise da inteira santificação que se realiza instantaneamente quando o crente se apresenta como sacrifício vivo, santo e aceitável a Deus, pela fé em Jesus Cristo, sendo efetuada pelo batismo com o Espírito Santo que purifica o coração de todo o pecado inato. A crise da inteira santificação aperfeiçoa o crente em amor e o capacita para o serviço efetivo. Isso é seguido por um crescimento vitalício na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A vida de santidade continua pela fé no sangue santificador de Cristo e evidencia-se por obediência amorosa à vontade revelada de Deus.
Gn. 17:1; Dt. 30:6; Sl. 130:8; Is. 6:1-6; Ez. 36:25-29; Mt. 5:8, 48; Lc. 1:74-75; 3:
16-17; 24:49; Jo. 17:1-26; At. 1:4-5, 8; 2:1-4; 15:8-9; 26:18; Rm. 8:3-4; I Co. 1-2; 6:
11; II Co. 7:1; Ef. 4:13-24; 5:25-27; I Ts. 3:10, 12-13; 4:3, 7-8; 5:23-24; II Ts. 2:
13; Tt. 2:11-14; Hb. 10:14: 12:14; 13:12; Tg. 3:17-18; 4:8; I Pe. 1:2; II Pe. 1:4;
I Jo. 1:7, 9; 3:8-9; 4:17-18; Jd. 24.
XV. Os Dons do Espírito
Cremos que o Dom do Espírito é o Espírito Santo mesmo, e que Ele é mais desejável do que todos os dons do Espírito que Ele na Sua sabedoria confere aos membros individuais da Igreja para capacitá-los propriamente a cumprir as suas funções como membros do corpo de Cristo. Os dons do Espírito, embora nem sempre identificáveis com as habilidades naturais, funcionam através delas para a edificação da igreja toda. Deve-se exercer estes dons em amor sob a administração do Senhor da igreja, não pela vontade humana. O valor relativo dos dons do Espírito deve se testar pela sua utilidade na igreja e não pela êxtase produzida nos que os recebem.
Lc. 11:13; 24:49; At. 1:4; 2:38-39; 8:19-20; 10:45; 11:17; Rm. 12:4-8; I Co. 12:1-14:40;
Ef. 4:7-8, 11-16; Hb. 2:4; 13:20-21; I Pe. 4:8-11.
XVI. A Igreja
Cremos que a igreja Cristã é o corpo inteiro de crentes em Jesus Cristo, que é o fundador e único Cabeça da igreja. A igreja inclui os crentes que já foram estar com o Senhor e aqueles que continuam na terra, tendo renunciado o mundo, a carne e o diabo, e tendo se dedicado ao trabalho que Cristo confiou a sua igreja até que Ele venha. A igreja na terra deve pregar a pura Palavra de Deus, devidamente administrar os sacramentos conforme às instruções de Cristo, e viver em obediência a tudo que Cristo manda. Uma igreja local é um grupo de crentes formalmente organizado sobre os princípios bíblicos, que reúne-se regularmente para os propósitos de evangelismo, educação, comunhão e adoração. A Igreja Evangélica Wesleyana é uma denominação que consiste daqueles membros dentro de assembléias distritais e igrejas locais que, como membros do corpo de Cristo, aderem à fé declarada nestes Artigos de Religião e reconhecem a autoridade eclesiástica dos seus corpos governantes.
Mt. 16:18; 18:17; At. 2:41-47; 9:31; 11:22; 12:5; 14:23; 15:22; 20:28; I Co. 1:2; 12:
28; 16:1; II Co. 1:1; Gl. 1:2; Ef. 1:22-23; 2:19-22; 3:9-10, 21; 5:22-33; Cl. 1:18, 24;
I Ts. 1:1; II Ts. 1:1; I Tm. 3:15; Hb. 12:23; Tg. 5:14.
XVII. Os Sacramentos: O Batismo e a Ceia do Senhor
Cremos que o batismo com água e a Ceia do Senhor são os sacramentos da igreja mandados por Cristo e ordenados como meios de graça quando recebidos pela fé. São marcas da nossa profissão de fé Cristã e sinais do ministério gracioso de Deus para conosco. Por eles, Ele trabalha dentro em nós para vivificar, fortificar e confirmar a nossa fé.
Cremos que o batismo com água é um sacramento da igreja, ordenado por nosso Senhor e administrado aos crentes. É um símbolo da nova aliança da graça e significa a aceitação dos benefícios da reconciliação de Jesus Cristo. Por meio deste sacramento, os crentes declaram a sua fé em Jesus Cristo como Salvador.
Mt. 3:13-17; 28:19; Mc. 1:9-11; Jo. 3:5, 22, 26; 4:1-2; At. 2:38-39, 41; 8:12-17, 36-
38; 9:18; 16:15, 33; 18:8; 19:5; 22:16; Rm. 2:28-29; 4:11; 6:3-4; I Co. 12:13; Gl. 3:27-
29; Cl. 2:11-12; Tt. 3:5.
Cremos que a Ceia do Senhor é um sacramento de nossa redenção pela morte de Cristo e de nossa esperança no Seu glorioso retorno, bem como um sinal do amor que os crentes têm uns pelos outros. Para quem o recebe com humildade, com um espírito apropriado e pela fé, a Ceia do Senhor é feito como um meio pelo qual Deus comunica graça ao coração.
Mt. 26:26-28; Mc. 14:22-24; Lc. 22:19-20; Jo. 6:48-58; I Co. 5:7-8; 10:3-4, 16-17;
11:23-29.
XVIII. A Segunda Vinda de Cristo
Cremos que a certeza da vinda pessoal e iminente de Cristo inspira um viver santo e zelo pela evangelização do mundo. Na Sua vinda Ele cumprirá todas as profecias a respeito do Seu triunfo final e completo sobre o mal.
Jó 19:25-27; Is. 11:1-12; Zc. 14:1-11; Mt. 24:1-51; 25; 26:64; Mc. 13:1-37; Lc. 17:22-
37; 21:5-36; Jo. 14:1-3; At. 1:6-11; I Co. 1:7-8; I Ts. 1:10; 2:19; 3:13; 4:13-18;
5:1-11, 23; II Ts. 1:6-10; 2:1-12; Tt. 2:11-14; Hb. 9: 27-28; Tg. 5:7-8; II Pe. 3:1-
14; I Jo. 3:2-3; Ap. 1:7; 19:11-16; 22:6-7, 12, 20.
XIX. A Ressurreição dos Mortos
Cremos na ressurreição corporal dos mortos de toda a humanidade: dos justos para a ressurreição da vida, e dos injustos para a ressurreição da condenação. A ressurreição dos justos ocorrerá na Segunda Vinda de Cristo, e a ressurreição dos ímpios ocorrerá mais tarde. A ressurreição de Cristo é a garantia da ressurreição daqueles que estão em Cristo. O corpo ressurrecto será um corpo espiritual, mas a pessoa será completa e identificável.
Jó 19:25-27; Dn. 12:2; Mt. 22:30-32; 28:1-20; Mc. 16:1-8; Lc. 14:14; 24:1-53; Jo. 5:
2-29; 11:21-27; 20:1-21:25; At. 1:3; Rm. 8:11; I Co. 6:14; 15:1-58; II Co. 4:14; 5:1-11;
I Ts.4:13-17; Ap. 20:4-6, 11-13.
XX. O Julgamento da Humanidade
Cremos que as Escrituras revelam Deus como o Juiz de toda a humanidade e que os atos do Seu julgamento se baseiam na Sua onisciência e justiça eterna. A Sua administração de julgamento culminará no encontro final da humanidade perante o Seu trono de grande majestade e poder, onde serão examinados os registros e administrados os galardões e punições.
Ec. 12:14; Mt. 10:15; 25:31-46; Lc. 11:31-32; At. 10:42; 17:31; Rm. 2:16; 14:10-12;
II Co. 5:10; II Tm. 4:1; Hb. 9:27; II Pe. 3:7; Ap. 20:11-13.
XXI. Destino
Cremos que as Escrituras ensinam claramente que há uma existência consciente e pessoal depois da morte. O destino final do homem é determinado pela graça de Deus e a resposta do homem, evidenciada inevitavelmente por seu caráter moral que resulta das suas escolhas pessoais e volitivas e não de qualquer decreto arbitrário de Deus. O Céu com a sua glória eterna e a benção da presença de Cristo é o domicílio final daqueles que escolhem a salvação provida por Deus através de Jesus Cristo, mas o inferno com a sua perpétua miséria e separação de Deus é a permanência daqueles que negligenciam esta grande salvação.
Dn. 12:2; Mt. 25:34-46; Mc. 9:43-48; Lc. 13:3; Jo. 8:21-23; 14:2-3; II Co. 5:6, 8, 10;
Hb. 2:1-3; 9:27-28; 10:26-31; Ap. 20:14-15; 21:1-22:5, 14-15.
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